Feito em 13 de Julho de 2003 a pedido dessa grande amiga
Na matemática existem os números
pares, os números impares e, os números primos...
Os números primos sempre me
intrigaram. Por serem independentes. São quase malditos para as operações
complexas. Por serem absolutos. São até abençoados nas funções aritméticas. E,
por serem irrelevantes. Quantas vezes são considerados descartáveis nos cálculos
avançados.
Pessoas também correspondem a tal
classificação.
Os seres humanos pares logo se
acasalam. Os ímpares por outro lado, passam a vida “galinhando”. E, os
incompreensíveis seres humanos “primos” perseguem o insólito e tratam com muita
sofisticação as suas preferências.
Cláudia Carioly, com certeza está
na categoria dos “primos” e, com
total desenvoltura “viaja” nos
meandros da vida, sempre buscando as linhas sinuosas dos teoremas de Laplace.
Assim, ao enveredar pelas
“loucuras da internet”, não tem nenhum pudor em “inventar” hipérboles e parábolas, para explicar o ser humano...
Sua obra despretensiosa e simples
mas, de doce e sutil promessa, é como uma grande “window” a deslumbrar paisagens das “little windows” que pretendem esconder-mostrando, a intimidade das
almas, atrás de venezianas virtuais.
Suas descobertas também são
mistério e, colocam a escritora “cara a
cara” “tela a tela” ou “teclado a teclado” com seus
semelhantes, sem vergonha ou preconceito, assinando seu “Nick” preferido – CORAGEM.