sábado, 20 de dezembro de 2014

IRRESISTÍVEIS

Natal 2014
Da série: “Poesia de Natal” - Irresistíveis

Aí veio-me a inspiração de uma poesia dedicada aos meus amigos da UFF – Turma de História 1965.
Descobri então o significado da amizade e, como me faz feliz! Sentimento forte que nos liga incondicionalmente ao outro. No seu corolário encontrei nesta amizade de 49 anos a singeleza, a confiança, a surpresa e a lealdade; na prisão afetiva da amizade, experimento a verdadeira liberdade: ser o que sou sem precisar dar explicações...
Então, faço um link dessa experiência inenarrável com a Turma de Psicologia da UFF – 1980 - constituída por Mariana Erthal e Maria do Carmo – 39 anos de amizade sincera.
“Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de vivera a espera de viver ao lado teu por toda minha vida...”.
Tom e Vinícius entre outros são símbolos de uma época em que a amizade valia mais do que um vintém.

E a poesia, gente? Aí vai...

Aqui estamos
Nós sem alguns
Juntos
Na alegria
Ou dor
Choramos e rimos
De todos e tudo
Extravagantes, irreais
Porém determinados

E pensar
No começo singelo
Ingressos
Na Universidade Federal Fluminense
Cortando rios
De lágrimas contidas
Com vitórias
Incontestes
Pura emoção

Professores
Seduzidos
Pelos intrépidos
Bacamartes
De prontidão
À luta
Ideológica
Fantasias de mudanças
Sobreviventes espectadores

Caminhamos
E andamos
Nos compassos da melodia
Dos versos de Vandré
Os doces
Sonhos de juventude
Cada qual
Na cadência própria
“I did my way”

“We”, nós
Aqui dizemos
Presente!
Nos acontecimentos
Históricos tempos
Globalizados
Escárnios e cinismos
Perpassam os olhares
Dos internautas quânticos Perplexos

Quem somos?
Os irresistíveis
Pela teimosia
E destreza
Com as palavras
Gestos de camaradagem
Pena
Porque os que já foram
P’ro andar de cima

Confirmaram o teorema
A matemática é
Mas, nós Turma de História - UFF 1965
Não somos – Eternos
Porém
Inesquecíveis
E terríveis

No significado
Cultural
De uma Era
Uma Geração
Deixa um legado
Inestimável
De Amor
Pela História do Brasil???

O Poeta precisa sofrer para construir poesias; senão seria só um ator expressando uma personagem no palco.

Provérbios: 3:27
        Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.

De sua colega que os ama 
Maria do Carmo

segunda-feira, 21 de julho de 2014

COISAS DE 16 DE JULHO 2014


Quem não é visto não é lembrado...”

Quem não é lembrado está abandonado?

Na metalinguagem convivem dois paradigmas; independentes, mas interligados. Se quiser escapar da verdade cai na armadilha da afirmação publicitária.

Quando as palavras criam vida para além do pensamento, o real alça o imaginário, criam a realidade e constroem o sentido. O simbólico se impõe antecipando o significado. É o acontecimento que faz a cena.
Heróis, bandidos, culpados, inocentes, ingênuos, espertos, banais, importantes, nobres, vilões, etc.., etc.., etc... São todos uma gama imensurável de caráter do relativo existir dos seres humanos.
Jaz o pensamento cartesiano e sua plataforma de causa/efeito – construção inequívoca e intensa dos ideólogos do século XX?

Surge majestoso, no século XXI, o pensamento quântico – desconstrução do óbvio para trazer à superfície cognitiva o ato transformador da realidade em outros e sucessivos reais. No ponto de mutação com seu elemento surpresa, ou para cruel ou para gozo há de desnudar a tragédia retirando-lhe as vestes dramáticas de seus fundamentos. O desequilíbrio da ação se faz e produz a luminosidade. Como um espetáculo pirotécnico perturbador. É o assombro. Na interjeição (? ! ...), assombrar não é pelo medo mas, e sobretudo, pela audácia da decisão.
Em tempos de chip, o melhor é recriar por cima da catástrofe. O desabamento do ato em si até dar certo. 

O desafio da coragem é a banalização do resultado. Um vencedor impõe um perdedor. Sempre é preciso inventar. Mais ou menos como passar de favorito para o execrável e, vice/versa. Tudo num piscar de olhos. Confundem-se os significados formando outra cadeia de significantes. E, vão desenhando novas e diferentes figuras até sumirem no universo infinito da assombração. Mancha e claridade sucessivamente como contraponto do contorno da figura constituída na luz. Conjunto vazio dos cálculos avançados da matemática possibilitando o transporte Rumo ao Nada. Ou ao Todo?

A matéria infinita também é a morte transcendental da antimatéria. Nervosismo e calma no apagão de sobreviventes do caos. Até que tudo se anula porquanto o sentimento não existe mais e a emoção esvaiu-se no inútil.
Foi assim e será para adiante “¯refeito em sonhos, desfeitos em sons, perfeitos em cores, além¯ ”.
Azul
Amarelo
Verde e
Branco.
Brasil!!! Copa do Mundo 2014

Ps: São só coisas de 16 de julho – não defende/ não acusa/ faz pensar!
Física Quântica...