segunda-feira, 21 de julho de 2014

COISAS DE 16 DE JULHO 2014


Quem não é visto não é lembrado...”

Quem não é lembrado está abandonado?

Na metalinguagem convivem dois paradigmas; independentes, mas interligados. Se quiser escapar da verdade cai na armadilha da afirmação publicitária.

Quando as palavras criam vida para além do pensamento, o real alça o imaginário, criam a realidade e constroem o sentido. O simbólico se impõe antecipando o significado. É o acontecimento que faz a cena.
Heróis, bandidos, culpados, inocentes, ingênuos, espertos, banais, importantes, nobres, vilões, etc.., etc.., etc... São todos uma gama imensurável de caráter do relativo existir dos seres humanos.
Jaz o pensamento cartesiano e sua plataforma de causa/efeito – construção inequívoca e intensa dos ideólogos do século XX?

Surge majestoso, no século XXI, o pensamento quântico – desconstrução do óbvio para trazer à superfície cognitiva o ato transformador da realidade em outros e sucessivos reais. No ponto de mutação com seu elemento surpresa, ou para cruel ou para gozo há de desnudar a tragédia retirando-lhe as vestes dramáticas de seus fundamentos. O desequilíbrio da ação se faz e produz a luminosidade. Como um espetáculo pirotécnico perturbador. É o assombro. Na interjeição (? ! ...), assombrar não é pelo medo mas, e sobretudo, pela audácia da decisão.
Em tempos de chip, o melhor é recriar por cima da catástrofe. O desabamento do ato em si até dar certo. 

O desafio da coragem é a banalização do resultado. Um vencedor impõe um perdedor. Sempre é preciso inventar. Mais ou menos como passar de favorito para o execrável e, vice/versa. Tudo num piscar de olhos. Confundem-se os significados formando outra cadeia de significantes. E, vão desenhando novas e diferentes figuras até sumirem no universo infinito da assombração. Mancha e claridade sucessivamente como contraponto do contorno da figura constituída na luz. Conjunto vazio dos cálculos avançados da matemática possibilitando o transporte Rumo ao Nada. Ou ao Todo?

A matéria infinita também é a morte transcendental da antimatéria. Nervosismo e calma no apagão de sobreviventes do caos. Até que tudo se anula porquanto o sentimento não existe mais e a emoção esvaiu-se no inútil.
Foi assim e será para adiante “¯refeito em sonhos, desfeitos em sons, perfeitos em cores, além¯ ”.
Azul
Amarelo
Verde e
Branco.
Brasil!!! Copa do Mundo 2014

Ps: São só coisas de 16 de julho – não defende/ não acusa/ faz pensar!
Física Quântica...